A Famasegur tem como missão estar próxima dos seus clientes e parceiros, e é com base nesta ideia simples que queremos continuar a construir a nossa história, deixando uma marca indelével na mediação e consultoria de seguros.
Vivemos numa era onde tudo acontece muito rápido, na busca incessante por perfeição e agilidade. A inteligência artificial (IA) e outras tecnologias avançadas têm impulsionado esse movimento, proporcionando ganhos significativos de produtividade para muitas empresas e profissões. De facto, o futuro aponta para uma tendência em que tarefas rotineiras, antes exclusivas do esforço humano, sejam complementadas ou até integralmente delegadas às máquinas.
Contudo, é fundamental reconhecer que a essência relacional desta atividade, particularmente na mediação de seguros e no suporte às empresas, não pode ser replicada por um algoritmo. A interação humana é a base desta profissão, especialmente quando falamos de um serviço personalizado e próximo dos clientes.
A questão que se coloca é: será que avançaremos a ponto de substituir completamente o modelo B2B ou B2C por um D2C (direct-to-consumer) exclusivamente operado por máquinas? Não acredito, mesmo considerando o imediatismo das gerações mais recentes. É verdade que essas gerações valorizam soluções rápidas e acessíveis, como a subscrição de um risco num clique, mas as organizações ainda precisam de profissionais capacitados que inspirem confiança e apresentem soluções claras e adequadas às suas necessidades específicas.
Um exemplo atual são as insurtechs, que disponibilizam ao consumidor final uma vasta gama de opções de mercado de forma ágil e on demand. Contudo, ao lidar com necessidades empresariais mais complexas, a análise prévia e personalizada permanece indispensável, algo que só pode ser realizado com a intervenção de um especialista.
Diversos estudos apontam para a extinção de determinadas profissões, substituídas por máquinas e softwares inteligentes. Ao mesmo tempo, novas profissões surgem, muitas delas ainda desconhecidas hoje, mas que atenderão às necessidades das próximas gerações.
A incapacidade de inovar é um risco emergente que deve ser mitigado. Empresas que não colocam a inovação no centro das suas estratégias correm o risco de perder competitividade e até de desaparecer a médio prazo. No entanto, a inovação deve coexistir com as soft skills humanas, que são insubstituíveis em muitas áreas, incluindo a mediação e corretagem de seguros.
Precisamos de ferramentas tecnológicas robustas, como atuários apoiados por algoritmos confiáveis. No entanto, a compreensão da cultura das empresas, a apresentação de soluções claras e a construção de relações de confiança só podem ser alcançadas por profissionais qualificados. A atividade seguradora, em especial a mediação e corretagem, tem como ativo inestimável a interação humana, a empatia e a capacidade de cocriar soluções junto aos clientes.
Embora seja entusiasta das novas tecnologias, reconheço que a desumanização completa, com a substituição do trabalho humano por máquinas, não será uma realidade transversal a todas as indústrias. Pelo contrário, é essencial preservar as relações humanas para continuar a gerar valor.
Na Famasegur, acreditamos que as relações humanas são o alicerce para crescer de forma mais forte e sustentável. Juntos, construiremos um futuro onde tecnologia e humanidade caminhem lado a lado.